Este é o portão de uma fábrica fechada há muito tempo, transformada em estacionamento. Produzia tecidos antes ainda de o modelo fordista ter se afirmado como dominante no início do século XX. É muito velha. Tento imaginar como seriam os fluxos diários de entrada e saída dos milhares de operários durante o expediente.
Fiz a foto durante a noite, sem tripé, velocidade 1/15, f 5.6, iso 1600. Quis pouca nitidez porque, de alguma, forma trata-se de uma vaga lembrança. Gosto deste prédio desde minha infância, quando andava de ônibus na companhia de minha mãe.
Naquela época, como será que eu pensava?
naquele dia não tinha reparado no pequeno monitor da camera. são 3 fotos em uma. ao menos a janela parece flutuar sobre o resto. e lembranças são assim: vagam e se misturam. gosto dessa poesia.
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